domingo, 4 de maio de 2014

O SIGNO DE VIRGEM E O DHARMA, A REALIZAÇÃO DA PRÓPRIA NATUREZA

A primeira coisa que tive vontade de comentar por aqui, em uma postagem, surgiu já depois de alguns meses estudando, revendo cada um dos signos, seus mitos, suas sombras.

E cheguei ao signo de Virgem, ao final dos seis primeiros signos - Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão e Virgem -, correspondentes às seis primeiras casas, que têm relação com a individualidade, com nos tornarmos indivíduos distintos.

O que me chamou muito a atenção foi ter lido a Liz Greene - uma estudiosa de quem estou gostando bastante -, confirmar uma coisa que digo há muito tempo: Escorpião e Virgem são os dois signos em que mais a sombra é trazida para o primeiro plano. 
Segue o que ela diz em "Os Astros e o Amor": "Alguns signos ficam muito mal estruturados se se tenta moralizar símbolos em conceitos sociais. E os signos de Virgem e Escorpião foram os mais maltratados - ficou-se preso à ideia da eterna secretária e do eterno maníaco sexual."


Bem, na primeira vez que alguém calculou meu Ascendente, aproximada e grosseiramente, achamos que pudesse ser Virgem. Não é. Mas gravei o signo, que há muito me atrai, a despeito da sombra. Mas... qual signo não tem? E qual delas é fácil?


Ao estudar um pouco agora esse signo e a 6ª casa, a ele relacionada, vejo melhor o que me atrai há tanto tempo. Saindo da 5ª casa, relacionada ao signo de Leão, casa em que pode haver o risco de querer se expressar sem freio algum e de querer estar sempre no centro do palco, a 6ª casa  parece ter outro foco. Às vezes pode ser realmente chato quando alguém acha que sabe tudo - o que pode acontecer nos dois signos/casas -, mas aqui sabe-se, ao menos, o suficiente para não querer ser o rei.


Saber para a saúde, para realizar o trabalho de estar pronto, adequado para o próprio caminho. Isso, para mim, tem muito a ver com a prática do Yoga.

Alguns dizem que uma das chaves para este signo é a discriminação. Isso me faz lembrar, de alguma forma, a palavra em sânscrito para discernimento: Viveka. E isso sim é uma chave, discernir o que importa do que não e, em sentido mais amplo, o que é real do que não é.

Sinto uma relação forte de algo no signo de Virgem e na 6ª casa com o Yoga, com o Dharma, com a realização da própria natureza. E, neste eixo, vou pensar depois no signo e na casa opostos - Peixes e a 12ª casa -, que me parecem poder ser relacionados à auto-entrega e à ideia de Laya, a dissolução.

Deixa rolar...

Nenhum comentário:

Postar um comentário